quarta-feira, 4 de maio de 2011

A explosão do Hindenburg


Em 6 de maio de 1937, aconteceu a explosão do Hindenburg, em Lakehurst, perto de Nova York. O incêndio do maior zepelim do mundo causou a morte de 35 pessoas.


O dirigível Hindenburg tinha 245 metros de comprimento, 41,5 metros de diâmetro, voava a 135 km/h, com autonomia de voo de 14 mil quilômetros, e havia sido construído pela Zeppelin, na Alemanha. Ele era, na sua época, o maior e mais moderno zepelim do mundo.


O acidente aconteceu no final de uma tarde chuvosa, 77 horas depois da decolagem em Frankfurt. A bordo, estavam 36 passageiros e 61 tripulantes, dois cachorros, além de bagagem, cargas e correspondências. O forte vento em Lakehurst, em Nova Jérsey, havia obrigado o capitão Max Pruss a sobrevoar o atracador por duas vezes. Ao mesmo tempo, ordenou que fossem soltos gás e mais de uma tonelada de água para aliviar o peso.


O zepelim já estava com as escadas baixadas quando, a 60 metros do chão, iniciou-se um incêndio em sua cauda. Meio minuto depois, o corpo do dirigível chocava-se, em chamas, com o solo.


Chocado, Herb Morris, repórter da CBS que fazia a cobertura da aterragem, apenas balbuciava: "Terrível, ele está caindo. Os passageiros... não posso continuar. A pior catástrofe do mundo".


Cinco equipes de cinegrafistas e massas de repórteres e fotógrafos guardaram para o mundo as imagens da destruição do orgulho dos alemães da época. O fogo consumiu o dirigível em poucos segundos, matando 35 pessoas. Foi o primeiro acidente com o zepelim, que já havia percorrido 2 milhões de quilômetros nos oito anos em que estava sendo usado no transporte comercial.


Foi um choque também para o governo nazista, na Alemanha. O ministro da Propaganda, Joseph Goebbels, havia ordenado a pintura da suástica no dirigível e exigia sua presença em atividades políticas e festas populares.



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