No final de março, o satélite Swift da NASA detectou uma explosão incomum de energia na constelação Draco. A NASA agora sabe o que foi: “o acordar de um buraco negro dormente em uma galáxia distante, enquanto ele destroçava e consumia uma estrela”. Esta simulação mostra como isto acontece:
Quando uma estrela cai em direção a um buraco negro, ela é rasgada por correntes intensas. O gás fica encurralado em um disco que gira ao redor do buraco negro, e se aquece rapidamente a temperaturas de milhões de graus.
O gás interior do disco se move em espiral em direção ao buraco negro, onde o movimento rápido e o magnetismo criam canais duplos e em direções opostas, através dos quais algumas partículas podem escapar. Jatos de partículas, que levam matéria a velocidades acima de 80-90% da velocidade da luz, se formam ao longo do eixo de rotação do buraco negro. No caso da Swift J1644+57, aconteceu de um desses jatos apontar direto para a Terra.
De acordo com os pesquisadores, o buraco negro pode ter “o dobro da massa do buraco negro com quatro milhões de vezes a massa do Sol que se esconde no centro da nossa própria Via Láctea”. [NASA Goddard]
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